por Arichon Angelo.
Até onde será o limite do que assistimos e em especial em nosso país no cenário político? Nos principais jornais do Brasil raramente se vê o caderno "política" o assunto fica entrelaçado e até que certa forma maquiado por entre outros assuntos e cadernos como "Brasil", "Internacionais" e "últimas" estes na internet. E por que não falar de política?
Seria pelo fato de vivermos uma verdadeira epidemia de corrupção, de distorção ética e ideológica de partidos e homens públicos? Poderia ser. Na verdade é vergonhoso o que vemos, lemos e ouvimos. Homens públicos seriam indivíduos o qual pessoas (sociedade) buscariam para representá-las em favor de algo de interesse "público". Os assaltantes seriam então um tipo de "homem público"? Eles vão de encontro a um sistema que o marginaliza de certa e direta forma. Cor, classe social, escolaridade, aparência este último já com o tabú quebrado, pois há bandidos que assaltam muito bem vestidos por sinal.
Os bandidos aqueles que são presos pela polícia lutam erroniamente contra o que os marginalizam, mas há os que instituem o sistema e até o defendem com unhas e dentes (garras e presas)e que da mesma forma são bandidos. Roubam, disvirtuam, desviam e o pior: são tidos como "homens públicos". Então fica a pergunta: Por que não falar de política? Por que?
A resposta está justamente na sociedade "povão" está cansada de ver, ler e ouvir sobre isso. Política. Mas, não seria inteligente deixar esse assunto (política) ficar esquecido. Eles, os "homens públicos" adorariam. E adoram. Pois este tema só é retomado em discurssão no período das eleições e o povo como já se sabe tem memória muito fraca. Esquece logo dos fatos e dos personagens. Falar de política é além de um tema muito interessante nas rodas de bares e outros grupos que possuem capacidade e tendência de discutí-lo é a forma mais fácil de se manter a memória acesa e atenta aos fatos e principalmente aos seus personagens ou melhor dizendo aos homens públicos aqueles que não assaltam de mão armada.
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